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1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S267, 2022.
Artigo em Inglês | EMBASE | ID: covidwho-2179131

RESUMO

Background: The four-drug combo has becoming one of the main induction treatment for TE NDMM patients (pts). We conducted a phase 2 study to assess the safety and preliminary efficacy of Cyclophosphamide (C), thalidomide (T), dexamethasone (d)-(CTd) and Dara combination. MAXDARA study has shown in the primary analysis with 21 included patients (pts), 4 and 8 pts MRD negativity after four induction cycles and two consolidation cycles post transplant, respectively. (Crusoe E et al ASH 2020, 2416 poster presentation). In the present analysis we evaluate the effect of deep response rate on PFS. Method(s): This is a phase II, open-label single-center clinical trial. The main inclusion criteria were: TE NDMM, creatinine clearance > 30 ml/min, normal cardiac, renal and liver function and the ECOG performance status = 0 - 2. The protocol was Dara-CTd for up to four 28-day induction cycles: C-500mg oral (PO) on days 1,8 and 15, T at 100-200mg PO on days 1 to 28, (d) at 40mg PO on days 1,8,15 and 22 and Dara at 16mg/Kg/dose intravenous (IV) on days 1,8,15 and 22 during cycles 1 - 2 and every other week in cycles 3 - 4, followed by ASCT. All pts received up to four 28-day consolidation cycles that was started at D+30 after ASCT: Dara at 16mg/Kg and (d) at 40mg every other week, associated with T at 100mg PO on days 1 - 28. Dara at 16mg/Kg was used monthly as maintenance until progression or limiting toxicity. The MRD was evaluated by next-generation flow (NGF) 10-6 and PET-CT was performed when the patient obtained NGF negativity or finished consolidation. PFS outcome was estimated using Kaplan-Meier method and PFS analysis were performed based on the different response rates. (Data cut-off was April 2022) Results: A total of 24 pts were included. The median age being 58 (range 37- 67 years), 15 (62.5%) pts were female, 22 (92%) were non-white, 6 (25%) had an R-ISS = 1, 12 (50%) had an R-ISS = 2 and 4 (16%), an R-ISS = 3. Sixteen (66.7%) pts were IgG isotype and Six (25%) had high-risk chromosomal abnormalities [1q+, del17p, t(4;14) or t(14;16)]. To date, 23 pts have completed induction, 21 performed transplant and 14 are still in treatment after one year of dara maintenance. By ITT analysis, 22 pts (91.6%) achieved (> PR) after 4 induction cycles. One pts achieved SD, one MR and one sCR. Eleven (39%) pts achieved PR, and 10 (35.7%) VGPR. After two consolidation cycles, ORR was 68%, 8 (28.6%) and 11 (39.3%) pts obtained sCR and VGPR, respectively. The best response during any time of the treatment were PR in 3 (12.5%) pts, VGPR in 12 pts (50%) and sCR in 8 (33.3%) pts. In a ITT analysis, NGF MRD 10-6 negativity were observed in 4(16.6%) after four induction cycles, and in 17 (70.8%) pts after two consolidation cycles post-ASCT. In a ITT analysis, after a median follow up (FU) of 26 months, the PFS was 37months for the entire group. The median PFS comparing sCR vs < VGPR were 37m vs 27m (p = 0.021), respectively, and comparing MRD negative by NGF vs no, had impacted even more on PFS with a median of 37m vs 16m (p = 0.004), respectively. The OS was not yet achieved and 83% of the patients still alive after a median FU of 27m. Four pts died from infection, two of them related with covid infection (one before transplant and one during maintenance). Another case post-transplant, considered not related to the investigational agent and one after consolidation, related to the investigational agent. Summary/Conclusion: The Daratumumab - CTd protocol is an active and safe regimen capable of producing deep and sustainable responses. The deeper response rate impacted on PFS, confirm that MRD negativity is critical to patient outcome. Copyright © 2022

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S526-S527, 2021.
Artigo em Inglês | EMBASE | ID: covidwho-1859735

RESUMO

Introdução: A pandemia do COVID-19 impôs uma mudança extrema na rotina da população e adequações foram necessárias em todos os cenários cotidianos e principalmente nos serviços de saúde. Visando a proteção dos doadores, receptores e profissionais da saúde, foram implementadas mudanças no fluxo de atendimento, classificação de risco, acolhimento ao doador, revisão dos critérios de triagem clínica e atualização de informações para a população geral. A adaptação ao cenário pandêmico foi desafiador e exigiu mudanças em busca da prevenção da disseminação da COVID19 e proteção de todos. O receio da população em frequentar estabelecimentos de saúde, afetou também os bancos de sangue. O perfil epidemiológico pode ser considerado um indicador relativamente sensível para evidenciar as condições de vida, do processo saúde-doença e da população. A triagem clínica é fundamental no processo de seleção dos candidatos a doação e obtenção do perfil epidemiológico do público local. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos candidatos à doação de sangue do Banco de Sangue de São Paulo no período de junho de 2020 a junho de 2021 em um cenário com diferentes fases da pandemia COVID-19. Metodologia: Realizada análise retrospectiva transversal para obtenção do perfil epidemiológico dos candidatos a doação de sangue, com obtenção de dados secundários extraídos do banco de dados do sistema informatizado utilizado na instituição. Analisados os dados referentes ao período entre junho de 2020 e junho de 2021. Resultado e discussão: No período avaliado, compareceram 36.915 candidatos à doação de sangue, no Banco de Sangue São Paulo, destes: 42% espontâneos e 58% para reposição. Quanto ao tipo, tivemos: 60% doadores de primeira vez, 27% doadores de repetição e 13% de doadores esporádicos. Analisando os perfis: por sexo, tivemos 53% masculino e 47% do feminino;no agrupamento por faixa etária contabilizamos: 1% dos candidatos à doação de sangue eram menores de 18 anos, 28% tinham entre 18 e 29 anos, na faixa entre 30 e 39 anos, foram 31%, entre 40 e 49 anos tivemos 24% de candidatos, 13% eram da faixa de 50 a 59 anos e apenas 3% tinham mais de 60 anos. Dos candidatos considerados inaptos (11%), observamos que 5% foram relacionados a motivos de sintomas gripais, contato prévio com pessoa contaminadas e/ou outros fatores de riscos para COVID-19. Conclusão: Identificar o perfil epidemiológico dos candidatos à doação de sangue, que compareceram ao Banco de Sangue São Paulo, durante os diferentes cenários da pandemia, demonstrou a predominância de doadores de reposição, na faixa etária entre 30 e 39 anos e divisão proporcional para ambos os sexos. Já a inaptidão por parâmetros relacionados ao COVID-19 não foi significativa, característica que pode estar associada com a divulgação de campanhas direcionadas para população, com orientações pré-doação, conscientização sobre o cenário de pandemia global, sintomas e cuidados recomendados. Conhecer e analisar o perfil epidemiológico dos candidatos à doação de sangue é importante para o desenvolvimento de estratégias, eficientes e sustentáveis, direcionadas para a ações de conscientização e captação de doadores.

3.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S524, 2021.
Artigo em Inglês | EMBASE | ID: covidwho-1859730

RESUMO

Introdução: A pandemia de COVID-19 trouxe uma série de impactos sociais, econômicos, culturais e políticos para o país e o mundo. Na saúde, observamos a sobrecarga do sistema, com mudança do perfil epidemiológico dos pacientes e necessidade de reestruturação da rede de atendimento devido à alta transmissibilidade do vírus. No setor privado, observamos ainda redução das internações por doenças crônicas não transmissíveis e das cirurgias eletivas. Objetivo: Avaliar o impacto da pandemia COVID-19 na demanda transfusional de um hospital privado de perfil oncológico na cidade de São Paulo. Método: Realizada análise retrospectiva, a partir de dados dos sistemas informatizados, do número total de hemocomponentes transfundidos. O movimento médio transfusional foi correlacionado com a taxa de ocupação hospitalar e oscilações de fases da pandemia na cidade de São Paulo. Resultados: Em 2019 tivemos um total de 7.869 transfusões e média mensal de 656 transfusões. Enquanto a taxa de ocupação média ficou em 86,04%. Em 2020 tivemos 6.618 transfusões, com média de 551 transfusões/mês e taxa de ocupação de 83,67%. No primeiro semestre de 2021 foram realizadas 3.472 transfusões, com média de 579 transfusões/mês e taxa média de ocupação de 83,07%. Analisando mês a mês, observamos as piores taxas transfusionais nos meses de maio, junho e julho de 2020 e todo período de 2021. As oscilações de fase da pandemia de covid-19 tiveram picos expressivos em julho e agosto de 2020 e março e abril de 2021. Discussão: Pacientes oncológicos, principalmente onco-hematológicos, demandam um elevado suporte transfusional durante o tratamento, não podendo ser postergado em grande parte dos casos. Os pacientes oncológicos, devido a imunossupressão, fazem parte do grupo de risco para Covid-19. Com isso, foram implantadas rigorosas medidas para contenção da propagação do vírus, tornando seguros os ambientes e atendimento, reduzindo o risco de exposição para os pacientes e colaboradores, como a restrição de acesso para visitantes e acompanhantes, reagendamento de consultas e cirurgias, fechamento do pronto socorro e encaminhamento dos casos suspeitos para rede referenciada. Houve queda na procura de atendimento hospitalar, redução de agenda cirúrgica eletiva e diminuição das taxas de ocupação e rotatividade de leitos. Consecutivamente, a redução do volume transfusional no cenário de pandemia foi inevitável em comparação ao período anterior (2019). Os períodos com reduções expressivas estiveram em concordância com o agravamento do cenário pandêmico. Conclusão: A redução do movimento transfusional está diretamente relacionada a queda da taxa de ocupação de leitos oncológicos e fases do cenário pandêmico na cidade de São Paulo. O movimento atual é de retomada no volume de atendimento e aprimoramento das práticas de medidas de proteção aos pacientes oncológicos em toda a linha de cuidado.

4.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S523-S524, 2021.
Artigo em Português | EMBASE | ID: covidwho-1859729

RESUMO

Introdução: A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, de elevada transmissibilidade e distribuição global. A chegada da pandemia de Covid-19 ao Brasil ocorreu em fevereiro de 2020 impactando diretamente a vida dos brasileiros e das instituições de saúde, que tiveram de se adaptar diante de um vírus até então desconhecido e da mudança do perfil epidemiológico dos pacientes. No setor privado, observamos ainda redução das taxas de internações não relacionada ao COVID-19 e das cirurgias eletivas. Objetivo: Avaliar o impacto nas taxas de solicitações de reservas de hemocomponentes para as cirurgias eletivas em hospital de referência ortopédica na cidade de São Paulo. Método: Realizada análise retrospectiva, a partir de dados dos sistemas informatizados, através do número de reservas de hemocomponentes solicitados e utilizados, no período de janeiro de 2019 a junho de 2021. Os dados encontrados foram correlacionados com o número total de cirurgias e fases da pandemia na cidade de São Paulo. Resultados: Em 2019 foram reservados 1.797 hemocomponentes, com uma média mensal de 150 reservas e taxa de utilização de 19,66%. Neste período a média mensal de cirurgias realizadas foi de 931. No ano de 2020 foram reservados 1.211 hemocomponentes, com média 101 reservas ao mês, com taxa de utilização de 18,58% e média mensal de 749 cirurgias. No primeiro semestre de 2021 foram solicitados 557 hemocomponentes para reservas cirúrgicas, com média de 93 reservas ao mês, consumo médio de 22,16% e a realização média de 7801 cirurgias por mês. Analisando o período, observamos uma queda significativa nas taxas de reserva de hemocomponentes segundo trimestre de 2020 e nos meses de março e abril de 2021. O decreto de pandemia no estado de São Paulo teve início no mês de março de 2020, com picos expressivos nos meses de julho e agosto de 2020 e março e abril de 2021. Discussão: Segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANHP) em 2020 houve uma redução de 32% das cirurgias eletivas agendadas em todo o país. Em nosso serviço observamos uma queda importante do número de cirurgias, mais expressiva no segundo trimestre de 2020, com recuperação gradual ao longo do ano, contudo, com nova queda nos meses de março e abril de 2021. Esses períodos correspondem ao início da pandemia no país e a segunda onda de transmissão na cidade de São Paulo ocorreu em 2021, quando ocorreu a redução estratégica das cirurgias eletivas com objetivo reduzir a taxa de ocupação hospitalar e aguardar a melhora da taxa de giro de leito. Consecutivamente, observamos uma queda das solicitações de reservas de hemocomponentes para cirurgias, mais expressiva nos meses com menor número de cirurgias. Contudo, essa queda não foi observada na taxa de utilização de hemocomponentes reservados, sugerindo que não houve alteração do perfil dos pacientes cirúrgicos da instituição no período. Conclusão: A pandemia de covid-19 teve um impacto negativo no número de cirurgias, de solicitações de reserva cirúrgica, assim como observado em diferentes hospitais durante o cenário de incertezas da pandemia. A retomada dos índices a valores pré-pandemia tem acontecido de forma gradual e ainda com baixa expressão.

5.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S520, 2021.
Artigo em Português | EMBASE | ID: covidwho-1859723

RESUMO

Introdução: A pandemia trouxe inúmeros desafios aos serviços de saúde e isso não foi diferente nos serviços de hemoterapia. O novo cenário exigiu constantes modificações nas rotinas de trabalho de acordo com o que se descobria a respeito da doença e seus impactos na transfusão de sangue. Novas estratégias de captação de doadores, manejo ainda mais criterioso dos estoques de hemocomponentes e adequação da infraestrutura às medidas sanitárias são alguns exemplos das adaptações que ocorreram. Concomitantemente ocorreu uma importante alteração do perfil de pacientes atendidos nos hospitais em geral com redução significativa de pacientes cirúrgicos e elevação do número de atendimentos clínicos, em especial em ambientes de terapia intensiva. Objetivo: Avaliar o volume de transfusões por tipo de hemocomponente antes e depois do início do cenário de pandemia de COVID-19 em uma instituição privada da região sul da cidade de São Paulo. Métodos: Foi realizado estudo descritivo e comparativo através de análise de dados obtidos no sistema informatizado de gerenciamento da agência transfusional. Foram incluídos os dados referentes às transfusões que ocorreram no período abril/2019 a março/2021 classificando-as de acordo com o tipo de hemocomponente diferenciando-se entre componentes eritrocitários, componentes plaquetários e componentes plasmáticos (plasma e crioprecipitado). Resultados: Nos 12 meses que antecederam o início da pandemia foram realizadas 5.613 transfusões, sendo 2.553 concentrados de hemácias (45%), 1.407 concentrados de plaquetas (25%), 1.453 plasmas frescos congelados (26%) e 200 crioprecipitados (4%). Já no período de abril/2020 a março/2021, foram realizadas 6.091 transfusões, sendo 2.599 concentrados de hemácias (43%), 2.614 concentrados de plaquetas (43%), 598 plasmas frescos congelados (10%) e 280 crioprecipitado (4%). Observou-se que no período houve um crescimento do número total de transfusões de 8% em relação ao período pré pandemia, além de uma alteração do perfil de consumo dos hemocomponentes, com expressivo crescimento absoluto e relativo do número de transfusões de componentes plaquetários (25% versus 43%). Conclusões: A pandemia alterou significativamente o perfil de paciente atendido nos hospitais de todo o mundo e isso não foi diferente no hospital estudado. Os pacientes com quadros graves de COVID-19 apresentavam frequentemente quadros de insuficiência respiratória hipoxêmica com necessidade de circulação extracorpórea com membrana de oxigenação (ECMO) além distúrbios de coagulação o que resultou no aumento do consumo de concentrados de plaquetas.

6.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S519, 2021.
Artigo em Inglês | EMBASE | ID: covidwho-1859721

RESUMO

Introdução: Uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus foi identificado em 2019 na cidade de Wuhan na China e foi chamada de COVID-19. O aumento no número de casos de síndromes respiratórias agudas causadas pelo novo coronavírus, o alto potencial de transmissibilidade e a disseminação global resultaram na maior crise sanitária da atualidade. Considerando o receio da população em frequentar estabelecimentos de saúde, os bancos de sangue também sofreram recusa voluntária da população, o que resultou na oscilação dos níveis de estoques de sangue. A pandemia global impôs uma mudança extrema de rotina à população, com medidas de higiene e isolamento social. Trouxe a todos uma nova lente, forçando o desenvolvimento de uma nova ótica sob as relações humanas e valores do cotidiano, marcando uma nova era, o conceito e procura por ambientes extra-hospitalares marca um movimento de prevenção e adaptação a essa nova realidade. A adaptação ao cenário pandêmico foi desafiador e exigiu mudanças no fluxo de atendimento, visando a prevenção da disseminação da COVID19. Objetivo: Relatar uma síntese das medidas implementadas para deixar o ambiente mais seguro e adequado para o fluxo de atendimento de doadores e colaboradores. Método: Descrição analítica das modificações e estratégias adotadas no fluxo de atendimento a candidatos a doação de sangue para prevenção e redução dos riscos relacionados à pandemia COVID19. Resultados e discussão: Para conter a pandemia, é essencial controlar a disseminação do vírus e proteger a população;tal como estruturar e ajustar infraestruturas, fluxos e estratégias de atendimento, incluindo a equipe multiprofissional. Sendo assim, as principais modificações realizadas na instituição, ao longo do ano de 2020, foram: Todos os colaboradores técnico, administrativos e o corpo clínico foram capacitados para o enfrentamento da pandemia, a fim de garantir a segurança no atendimento;Disponibilização de dispensadores de solução alcoólica em todas as áreas do banco de sangue;Nas entradas do Banco de Sangue, os colaboradores, visitantes, doadores e pacientes passaram a ser questionados sobre a presença de sintomas sugestivos de Covid-19, e a aferição de temperatura se tornou obrigatória, assim como o uso de máscara em todas as áreas da unidade;Elaboração e implementação de protocolos com critérios de triagem clínica e orientações sobre situações de risco, sintomas de coronavírus;Adotado o distanciamento social em todos os setores. Cadeiras e poltronas tiveram assentos bloqueados e foram demarcadas com adesivos contendo orientações;Elaboração de Protocolos institucionais de biossegurança para prevenção da disseminação do Coronavírus, uso adequado de equipamento de proteção individual, higienização das mãos e superfícies. Todos os trabalhadores foram constantemente treinados a seguir as precauções padronizadas. Mudança de espaço físico para ampliação do atendimento em unidade extrahospitalar;Descontaminação de superfícies e equipamentos são realizadas, a cada atendimento, com desinfetantes hospitalares apropriados. Conclusão: Desde a caracterização de pandemia pela Organização Mundial de Saúde, os bancos de sangue do grupo GSH foram reestruturados de maneira a proteger os doadores e colaboradores. As medidas adotadas foram certificadas pelo selo COVID FREE EXCELENTE referente a adoção de boas práticas preventivas para o enfrentamento do Coronavírus. Transmitindo qualidade e segurança no acolhimento e promoção de saúde.

7.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S373, 2021.
Artigo em Inglês | EMBASE | ID: covidwho-1859663

RESUMO

Introdução: Em dezembro de 2019 foi reportado o primeiro caso de COVID-19 em Wuhan, na China. Ao longo de alguns meses, o vírus se espalhou globalmente. No estado de São Paulo, a quarentena foi decretada em 22 de março de 2020, impondo as restrições das atividades da população, como maneira de evitar a propagação e contaminação pelo coronavírus. Com a restrição da circulação dos cidadãos, manter os bons níveis dos estoques de sangue tornou-se um desafio. As maiores preocupações foram quanto a diminuição no número de doações devido ao risco de inaptidão clínica dos candidatos à doação de sangue e a restrição de circulação dos cidadãos. Os candidatos a doadores de sangue são voluntários, altruístas e não remunerados. O Banco de Sangue de São Paulo – Grupo GSH atua na região de São Paulo atendendo doadores de sangue, visando garantir a manutenção dos níveis de estoques de sangue e hemocomponentes, destinados para atendimento transfusional em dezenas de hospitais da região. Objetivo: Avaliar o número de doações realizadas no cenário de pandemia COVID-19 na cidade de São Paulo. Método: Realizada análise retrospectiva, através dos dados obtidos do sistema informatizado utilizado no banco de sangue, para apuração dos aspectos referente as doações de componentes sanguíneos, ocorridas no período de janeiro de 2020 a junho de 2021. Resultados: No período mencionado, foram analisadas 49.715 doações de sangue. Dividindo por semestre os resultados foram: 14.953 doações no primeiro semestre de 2020, 16.273 no segundo semestre de 2020 e 18.489 doações no primeiro semestre de 2021. Discussão: No período analisado tivemos um aumento em 7% nas doações de sangue. Isso foi possível devido as medidas implantadas: adaptações de fluxos de atendimento para garantir a segurança de doadores e colaboradores, implantação de critérios de triagem clínica e orientações sobre situações de risco e sintomas de coronavírus, ações de captação de doadores através de parcerias para realização de coletas externas, agendamento focado em grupos militares, ações de marketing nas mídias digitais e redes sociais para conscientização da população geral para importância da doação e parceria com aplicativos de transporte para doadores, através de isenções e/ou descontos de tarifas. Conclusão: O cenário de pandemia, com períodos de quarentena, motivou a resiliência para criação de estratégias como a mudança de estrutura física e localização extra-hospitalar do Banco de Sangue, adaptação do fluxo de atendimentos tornando-o seguro para doadores e colaboradores e as ações de captação de doadores foram fundamentais para a manutenção e aumento dos níveis de coleta de sangue.

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